FESTA NO PEDAÇO – CULTURA POPULAR E LAZER NA CIDADE
José Guilherme Cantor Magnani
HUCITEC,  (3a. ed.)
Esta é a terceira edição de Festa no Pedaço: Cultura Popular e Lazer na Cidade, livro de referência para todos os que se interessam pelas questões  do lazer, da sociabilidade e do tempo livre no contexto urbano. Uma das primeiras pesquisas de campo, de caráter etnográfico, realizada no Brasil sobre estes temas, Festa no Pedaço foi pioneiro não apenas pela temática escolhida, mas pelo enfoque adotado: nele, as atividades que preenchem o tempo livre e as diferentes formas de desfrutá-lo não são vistas como o avesso ou o contraponto do mundo do trabalho. Ao contrário: reconhecidas por seu próprio valor e significado, constituem ademais  valiosas pistas para o entendimento da dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos.


NA METRÓPOLE – TEXTOS DE ANTROPOLOGIA URBANA
José Guilherme Cantor Magnani & Lilian De Lucca Torres (organizadores)
EDUSP, 1996
Uma coletânea de oito ensaios antropológicos sobre a cidade de São Paulo, reunindo  autores que foram orientandos do professor José Guilherme Magnani. Fruto das atividades do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, as pesquisas cobrem uma grande diversidade de temas, que se articulam em torno da questão do lazer e da religião enquanto modos de apropriação do espaço urbano e criação de formas de sociabilidade.


UMBANDA
José Guilherme Cantor Magnani
Ática, 1991
O processo de formação da Umbanda, sua doutrina e ritos. Analisa pontos comuns e diferenças em relação a outros cultos.

 

 


ORIXÁS DA METRÓPOLE
Vagner Gonçalves da Silva
Vozes, 1995
Traz a transformação do candomblé, uma religião de sobrevivência étnica de grupos negro-africanos, de características conservadoras e de resistência cultural, que passa a preencher as necessidades do fiel urbano, branco, de classe média, expressando novos conteúdos e problemas, transformando, inclusive, a própria linguagem simbólica.

 


ANTROPÓLOGO E SUA MAGIA, O TRABALHO DE CAMPO E PESQUISA ETNOGRÁFICA
Vagner Gonçalves da Silva
EDUSP, 2000

Na definição da antropologia como ciência da alteridade ou da crítica cultural, o trabalho de campo desempenha papel fundamental. Determinados aspectos do trabalho de campo são analisados neste livro, enfocando principalmente a relação observador-observado tal como se apresenta nos depoimentos de antropólogos e não-especialistas entrevistados. O autor investiga a produção dos textos etnográficos e sua recepção entre os grupos pesquisados, colocando em questão os limites entre observação e participação. O destaque é dado especialmente às comunidades religiosas afro-brasileiras e às transformações ou legitimações das tradições religiosas decorrentes do contato entre o universo da academia e o dos terreiros.